Postado por : Joathã Andrade domingo, 13 de janeiro de 2013



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 “Às vezes, a melhor coisa que podemos fazer é nada.”




Sinopse:
                          A tormenta de espadas, o terceiro livro da série de George R. R. Martin, onde os Sete Reinos já sentem o rigoroso inverno que chega, mas as batalhas parecem estar mais cruéis e impiedosas. Enquanto os Sete Reinos estremecem com a chegada dos temíveis selvagens pela Muralha, numa maré interminável de homens, gigantes e terríveis bestas, Jon Snow, o Bastardo de Winterfell, que se encontra entre eles, divide-se entre sua consciência e o papel que é forçado a desempenhar. Robb Stark, o Jovem Lobo, vence todas as suas batalhas, mas será que ele conseguirá vencer os desafios que não se resolvem apenas com a espada? Arya continua a caminho de Correrrio, mas mesmo alguém tão desembaraçado como ela terá grande dificuldade em ultrapassar os obstáculos que se aproximam. Na corte de Joffrey, em Porto Real, Tyrion luta pela vida, depois de ter sido gravemente ferido na Batalha da Água Negra; e Sansa, livre do compromisso com o homem que agora ocupa o Trono de Ferro, precisa lidar com as consequências de ser a segunda na linha de sucessão de Winterfell, uma vez que Bran e Rickon estariam mortos. No Leste, Daenerys Targaryen navega em direção às terras da sua infância, mas antes ela precisará aportar às desprezíveis cidades dos escravagistas. Mas a menina indefesa agora é uma mulher poderosa. Quem sabe quanto tempo falta para se transformar em uma conquistadora impiedosa?

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Resenha:
                                   Retomando a história um pouco antes do final do seu antecessor.Os Sete Reinos ainda travam a Guerra dos Cinco Reis, e essa parte trama criada pelo autor não só ultrapassa em anos a qualidade do segundo, mas como também a do maravilhoso primeiro livro e ainda marca um novo ritmo e uma nova fase para a história corrente.

                                  Somos novamente apresentados a novos personagens que estavam agindo nos bastidores dos dois primeiros livros. O melhor exemplo é o inteligentíssimo estrategista Tywin Lannister, senhor da casa de Lannister e pai da rainha. Além de Jaime Lannister, que nos dois, talvez três primeiros capítulos de dele tudo o que achávamos dele se confirma, contudo mais adiante, começamos a enxergar o personagem com outros olhos. “As coisas que faço por amor!” foi uma das frases ditas por ele antes de cometer um brutal ato no primeiro livro, essa frase define o personagem, o amor que ele sente por sua irmã, Cersei, e também o ressentimento por ter sua honra sempre posta em cheque, pois é um regicida.

                                   O  panteão de personagens criados por Martin, amados e odiados, e com certeza dar um fim digno para cada um deles é o mais complicado. É difícil saber o que esperar de O Festim de Corvos, especialmente sabendo que nem todos os personagens terão “pontos de vista” nesse próximo livro, mas dificilmente esse, vai superar a experiência de ler “A Tormenta de Espadas.”


OBS: George RR Martin não escreveu os capítulos do Casamento Vermelho até o final do livro e ter completado todos os outros capítulos, pois ele sentiu que era uma experiência dolorosa para escrever.

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